Moda

sexta-feira, 12 de abril de 2013

PROBLEMAS QUE PREJUDICAM A VISÃO


Há muitos tipos de problemas nos olhos e perturbações visuais. Eles incluem visão embaçada, auréolas, pontos cegos, flutuações e outros sintomas. A visão embaçada é a perda de acuidade de visão e a incapacidade de ver pequenos detalhes. Pontos cegos (escotomas) são "buracos" escuros no campo visual nos quais nada pode ser visto.
Mudanças na visão, embaçamento, pontos cegos, auréolas em volta de luzes ou turvação da visão sempre devem ser avaliados por um profissional médico. Tais alterações podem representar uma doença oftalmológica, envelhecimento, ferimento no olho ou condição como diabetes, que afeta muitos órgãos em seu corpo.
CAUSAS

Independentemente da causa, mudanças na visão nunca devem ser ignoradas. Elas podem piorar e afetar consideravelmente sua qualidade de vida. Ajuda profissional sempre é necessária. À medida que você determina qual profissional consultar, as descrições a seguir podem ajudar:Presbiopia dificuldade em focar objetos próximos. Frequentemente se torna notável a partir dos 40 anos.

Catarata -- embaçamento sobre a lente do olho, causando má visão noturna, auréolas em volta de luzes e sensibilidade a brilho. A visão diurna é eventualmente afetada. Comum em idosos.
Glaucoma -- aumento na pressão do olho, causando má visão noturna, pontos cegos e perda de visão nos dois lados. Grande causa de cegueira. O glaucoma pode acontecer de forma gradual ou repentina -- se repentinamente, é uma emergência médica.
Retinopatia diabética -- esta complicação da diabetes pode levar a sangramento dentro da retina. Outra causa comum de cegueira.
Degeneração macular -- perda de visão central, visão embaçada (especialmente ao ler), visão distorcida (como ver linhas onduladas) e cores com aparência desbotada. A causa mais comum de cegueira em pessoas acima de 60 anos.
Infecção no olho, inflamação ou ferimento.
Flutuações -- partículas minúsculas que vagam pelo olho. Embora frequentemente breves e inofensivas, podem ser um sinal de descolamento da retina.
Cegueira noturna.
Descolamento da retina -- os sintomas incluem flutuações, clarões de luz no campo visual, ou uma sensação de sombra ou cortina pendurada em um lado de seu campo visual.
Neurite óptica -- inflamação do nervo óptico por infecção ou esclerose múltipla. Você pode sentir dor ao mover o olho ou ao tocá-lo por cima da pálpebra.
Derrame ou AIT.
Tumor cerebral.
Sangramento dentro do olho.
Arterite temporal -- inflamação de uma artéria no cérebro que fornece sangue para o nervo óptico.
Enxaquecas -- pontos de luz, auréolas ou padrões em zigue-zague são sintomas comuns antes do início da cefaleia.
Outras possíveis causas de problemas de visão incluem fadiga, excesso de exposição ao ar livre (embaçamento temporário e reversível da visão) e muitos medicamentos.


PREVENÇÃO

Checagens regulares nos olhos por um oftalmologista ou optometrista são importantes. Elas devem ser feitas uma vez por ano se você tem mais de 65 anos. Seu médico irá recomendar exames mais cedo e com mais frequência se você tem diabetes ou já mostra os primeiros sinais de problemas nos olhos devido a diabetes, hipertensão ou outras causas.

A pressão nos olhos será medida em algumas visitas para testar quanto a glaucoma. Periodicamente, seus olhos serão dilatados para examinar a retina quanto a quaisquer sinais de problemas devido a envelhecimento, pressão alta ou diabetes.

Os seguintes passos importantes podem evitar problemas nos olhos e de visão:

Usar óculos de sol para proteger os olhos.
Não fumar.
Limitar a quantidade de álcool ingerida.
Manter a pressão sanguínea e o colesterol sob controle.
Manter os açúcares no sangue sob controle se você tem diabetes.
Consumir alimentos ricos em antioxidantes, como vegetais verdes folhosos.

Lembrando que é essencial visitar o oftalmologista regularmente, se houver algo de errado com sua visão logo será diagnosticado e resolvido.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Sapatos Apertados ou Folgados? Saiba como Resolver


Acho que toda mulher já teve ou terá um sapato apertado, a gente olha o sapato, acha lindo, as vezes nem provamos, principalmente calçados comprados pela internet. Mas encontrei maneiras fáceis e rápidas de resolver esse probleminha, que tanto incomoda nossos pés, confiram ai abaixo.


Alargar o Sapato - Os sapatos apertados são os que dão mais trabalho para ajustar. Existem várias técnicas, todas caseiras, do que você pode fazer.
Secador de Cabelo

Para lacear sapatos de plástico e couro, deixe o ar quente do secador de cabelo direcionado para o sapato durante 30 segundos e em seguida vista o calçado com um par de meias e fique com ele nos pés até esfriar.
Saco de Gelo

Outra técnica para alargar os sapatos é com o saco de gelo. Pegue dois sacos ziplock, preencha com ¼ de água e feche. Encaixe-os no local que mais aperta, pressionando e deixando bem justo. Leve ao freezer e espere a água congelar. Retire os sapatos com os sacos de gelo ainda encaixados e deixe dessa forma até derreter. Tire os sacos de dentro dos sapatos e seque com um pano seco.


Condicionador de cabelo ou creme hidratante - O creme ou condicionador também ajudam a alargar o sapato. Basta aplicar na parte interna do calçado (com cuidado para não manchar o material no lado de fora) e deixe agir por um dia. Passe um pano para tirar o excesso. Não funciona com sapatos de plástico ou de materiais sintéticos.


Ajustar o Sapato ao seu pé - É um gel com um adesivo que fica fixo na parte de trás do sapato que preenche alguns milímetros e impede que o calçado saia do seu pé.


Palmilha Ortopédica - Apesar de ter sido inventada para evitar dores nos pés, alguns modelos ajudam a reduzir um pouco de espaço disponível para o pé, ajustando-o melhor no sapato.




Abraços.

terça-feira, 9 de abril de 2013

A Criança e a Chupeta


Os bebês já nascem com a função de sucção plenamente desenvolvida, como muitos papais podem constatar nos rotineiros exames de ultrassom. Ao mamar, a criança procura atingir com a sucção a satisfação alimentar e muscular, o que nem sempre é conseguido simultaneamente. O bebê que mama ao peito (que exige um esforço muscular complexo) normalmente acaba saciando sua necessidade de sucção e alimentar ao mesmo tempo e fica satisfeito. Porém, pode-se atingir a plenitude muscular e não alimentar, o que fará com que o bebê pare de mamar mas logo sinta fome, neste caso deve-se insistir para que não se distraia ou adormeça durante o aleitamento. E, ao contrário, pode-se atingir a plenitude alimentar mas não neural (muscular), o que é mais comum nas crianças que usam mamadeira, por exigir um movimento muscular mais simples, podendo necessitar de complemento para esta sucção. 
A chupeta deveria preferencialmente ser evitada, já que crianças que mamam ao peito normalmente não precisam de chupeta e, se precisarem, pesquisadores acreditam poder ser complementada com a própria amamentação. O uso de bicos artificiais, como chupeta, pode levar ao fenômeno da "confusão de bicos", uma forma errônea do bebê posicionar a língua e sugar o peito, levando-o ao desmame precoce. Tanto é, que hoje já é obrigatório os fabricantes alertarem nas embalagens: "A criança que mama ao peito não necessita de mamadeira, bico ou chupeta. O uso da mamadeira, bico ou chupeta prejudica a amamentação e seu uso prolongado prejudica a dentição e a fala da criança." Trabalhos científicos comprovam que quando uma criança usa chupeta vai menos ao peito.

Outra razão para o uso da chupeta seria evitar o hábito de sucção de dedo, por trazer danos mais severos ao desenvolvimento buco-facial e ser um hábito mais difícil de ser removido. Para os bebês que mamam ao peito acredita-se que o próprio aleitamento deverá evitar o hábito do dedo e não a chupeta. Assim, nem todo o bebê precisa usar a chupeta. A chupeta existe justamente para complementar esta necessidade de sucção, e se for usada, deverão ser respeitadas regras, para que não se instale um hábito.

O uso racional da chupeta

Se a família optar pelo uso da chupeta, deverão ser conhecidos alguns aspectos importantes para minimizar os possíveis transtornos causados pela chupeta. Deverá ser considerada um "instrumento" para realizar os exercícios de sucção e não um brinquedo ou "parte do vestuário" da criança.

Frequência - o uso deverá ser mínimo, sendo indicado só em momentos de stress ou para adormecer, tanto que seu nome em inglês é "Pacifier" (pacificador), mas não frente a qualquer choro do bebê. Sempre inspecione as causas do desconforto (fome, frio, fralda suja, dor, saudade de beijinho e colinho da mamãe) antes de partir para a chupeta. Muitos adultos a usam por não tolerarem o choro do bebê.

Duração - deverá ser usada apenas até o bebê se acalmar ou adormecer. Quando normalmente ele a larga não deve ser recolocada. Se a chupeta permanecer interposta entre os lábios, a criança pode perder a "memória" muscular de permanecer com a boca fechada, o que é fundamental para que respire corretamente pelo nariz. 

Idade - com o amadurecimento da criança, a sucção passa a ser substituída pela mastigação e sorção (tomar líquidos no copo), o que envolve outros músculos, e deverão ser estimuladas pelos pais. Assim, o uso da chupeta deverá ser interrompido assim que a criança se mostrar desinteressada, o mais cedo possível. O "prazo" para organizar a vida da criança sem a chupeta é até os dois anos, quando a fala fica mais desenvolvida.

Tipo - as chupetas podem variar em forma, tamanho e material. A forma ideal é anatômica (aquela "achatada", antes chamada "ortodôntica"), pois se adapta perfeitamente à cavidade bucal da criança e permite um maior contato da língua com o palato durante a deglutição. O disco plástico deverá ser côncavo (voltado para a cavidade bucal) e com perfurações que evitem o acúmulo de saliva e a consequente irritação da pele. De preferência sem argolas, para que não se pendure correntes (evitando o risco de estrangulamento), nem fraldas, e nem que a criança fique apoiando a mãozinha (prejuízo ao lábio inferior). Observar para que a chupeta não seja colocada invertida. O tamanho deve acompanhar a idade. O material de preferência é o silicone, que deforma menos e é mais higiênico.

Quais as consequências do uso inadequado da chupeta?

O uso incorreto da chupeta, associado ao padrão genético da criança, poderá produzir problemas bucais e de oclusão (mordida), que podem ser: mordida aberta anterior (dentes de cima não encostam nos de baixo); mordida cruzada posterior (a parte de cima fica "apertada", mal desenvolvida, e não encaixa com a de baixo), dentes de cima projetados para frente (e os de baixo para trás), alteração na fala e no padrão de deglutição (por interposição lingual), alteração dos padrões respiratórios, etc.

Como desestimular

Um bom truque é furar a ponta da chupeta para que mude a sensação ao sugar. Tente delimitar o tempo de uso da chupeta e o espaço físico, mostrando ao bebê que a chupeta é só para "nanar", e portanto, não sai do berço. Não colocar várias chupetas à disposição do bebê, pois facilita sua recolocação e pode estimular o uso. A remoção deverá ser gradativa e bem conversada com a criança, sem ameaças nem punições.

A chupeta deverá então ser usada com estes cuidados, para que não vire um hábito, nem tenha seu uso desnecessário. Mas devemos nos lembrar que o hábito de sucção, quando instalado, poderá estar relacionado a fatores emocionais, sendo sua remoção delicada, relacionada ao desenvolvimento da criança e seu ambiente psicoafetivo.