Moda

sábado, 18 de agosto de 2012

Proteção Contra o Sol


Algumas dicas de como se proteger do sol são usar óculos escuros, chapéus, roupas leves, protetor solar e labial. Todos necessitam de se proteger do sol, não importa a idade nem a cor da pele. O cuidado deve ser ainda maior para pessoas com peles muito brancas e olhos claros, bebês, crianças e pessoas com sardas.

Quando a pele é exposta a sol, ela fica também exposta as radiações ultravioletas que são perigosas para o organismo. Alguns danos demoram alguns anos para aparecer como manchas, o aumento do número de sardas e o mais grave, o câncer de pele.
Para evitar esses problemas tão indesejados o melhor é saber como se proteger dos efeitos nocivos do sol. Obedecendo as indicações do ministério da saúde que indica a necessidade de usar o protetor solar diariamente mesmo à sombra e não pegar sol das 11 horas da manhã até as 4 horas da tarde.

1- Horários críticos: Evite, se possível, se expor ao sol em horários críticos. O conselho é válido, sobretudo, entre às 10h00 e 16h00.

2- Crianças: No caso das crianças, dê preferência pelo uso de chapéus, bonés ou camisetas de manga curta. Outra dica: Dependendo do caso, opte ainda, por um protetor solar.

3- Depilação: Após uma depilação ou peeling, o indicado é o uso de calças ou vestidos. Isso evitará, entre outras coisas, que uma possível irritação possa ocorrer.
No caso do protetor solar, procure utilizá-lo somente meia hora antes de se expor ao sol. O procedimento deverá ser realizado a cada duas horas.

- Para as pessoas que a tem a pele clara: Aplique, em uma primeira etapa, o fator de proteção (FPS25) e, depois, o 15.

- Para as pessoas com pele muito clara: Procure utilizar o fator de proteção solar (FPS-30).

- No caso de contato com a água da piscina ou praia, o indicado é que o produto seja utilizado a cada 40 minutos.
Use roupa leve, de cores escuras e de trama fechada (daquelas que não deixam passar muita luz quando você olha contra o sol), pois são as que filtram melhor os raios ultravioleta (UV). A roupa clara filtra mais os raios infravermelhos, que são os que dão calor.

  • Use amaciante de roupa com proteção UV.
  • Use chapéus de aba grande.
  • Use óculos escuros com filtro UV.
  • Evite as horas em que o sol é mais intenso, das 10h às 16h.

Use um protetor solar:

Que filtre os raios UVA e UVB, que são dois tipos de raios UV. Os primeiros são os responsáveis pelo fotoenvelhecimento, por problemas de visão e por reações alérgicas. Os outros provocam queimaduras e câncer de pele. Mesmo em dias nublados, os raios UVA estão presentes. 
Se você tem a pele muito clara, use o fator de proteção solar (FPS) 30. Fatores acima não fazem muita diferença na proteção. 
Se a sua pele é clara, aplique primeiro o FPS 25 e, depois, o 15. 
Se você é morena, use o FPS 15. 
Aplique o equivalente a quatro colheres (chá), sem esfregar, deixando uma boa camada de protetor sobre a pele. 
Passe o protetor meia hora antes de se expor ao sol. A partir daí, aplique de novo a cada duas horas, ou depois de 40 minutos na água da praia ou da piscina, ou de praticar esporte que provoque transpiração intensa. 
Não se esqueça de passar protetor nos lábios, no couro cabeludo, nas orelhas e no pescoço.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Intolerância a Lactose


O que é?
É a incapacidade de aproveitarmos a lactose, ingrediente característico do leite animal ou derivados (laticínios) que produz alterações abdominais, no mais das vezes, diarréia, que é mais evidente nas primeiras horas seguintes ao seu consumo.
Como se desenvolve?
Na superfície mucosa do intestino delgado há células que produzem, estocam e liberam uma enzima digestiva (fermento) chamada lactase, responsável pela digestão da lactose. Quando esta é mal absorvida passa a ser fermentada pela flora intestinal, produzindo gás e ácidos orgânicos, o que resulta na assim chamada diarréia osmótica, com grande perda intestinal dos líquidos orgânicos.
Existem pessoas que nascem sem a capacidade de produzir lactase e, enquanto bebês, sequer podem ser amamentados, pois surge implacável diarréia.
Por outro lado, em qualquer época da vida pode aparecer esta incapacidade de produção ou uma inibição temporária, por exemplo, na seqüência de uma toxinfecção alimentar que trouxe dano à mucosa intestinal. Igualmente, a dificuldade pode advir de lesões intestinais crônicas como nas doenças de Crohn e de Whipple, doença celíaca, giardíase, AIDS, desnutrição e também pelas retiradas cirúrgicas de longos trechos do intestino (síndrome do intestino curto).
A deficiência congênita é comum em prematuros nascidos com menos de trinta semanas de gravidez.
Nos recém-nascidos de gestações completas, os casos são raros e de caráter hereditário.
A concentração da lactase nas células intestinais é farta ao nascermos e vai decrescendo com a idade.
Nos EUA, um a cada quatro ou cinco adultos pode sofrer de algum grau de intolerância ao leite. Os descendentes brancos de europeus têm uma incidência menor de 25%, enquanto que na população de origem asiática o problema alcança 90%. Nos afro-americanos, nos índios e nos judeus, bem como nos mexicanos, a intolerância à lactose alcança níveis maiores que 50% dos indivíduos.
O que se sente?
É variável de pessoa a pessoa e de acordo com a quantidade ingerida.
Assim, a maioria dos deficientes de lactase pode ingerir o equivalente a um ou dois copos de leite ao dia, desde que com amplos intervalos e não diariamente. Ainda que minoritários, não são raras as pessoas que, desde pequenas, evitam ou não gostam do leite, mesmo sem se darem conta que são assim porque o leite e derivados lhes faz mal.
Os pacientes percebem aumento de ruídos abdominais, notam que a barriga fica inchada e que eliminam mais gases. Quando a dose de leite ou derivados é maior surge diarréia líquida, acompanhada de cólicas. A queixa de ardência anal e assadura é porque a acidez fecal passa a ser intensa (pH 6,0).
A maioria dos pacientes que só tem intolerância a lactose, não tem evidências de desnutrição, nem mesmo maior perda de peso. Quando isso ocorre, pode haver a associação da intolerância com outras doenças gastro-intestinais.
Como o médico faz o diagnóstico?
Freqüentemente a intolerância à lactose é sugerida pela história clínica, principalmente quando os dados são definidos e especificamente perguntados.
A diminuição de sintomas após algumas semanas de dieta livre de lactose serve como teste diagnóstico/ terapêutico.
O Teste de Tolerância à Lactose é o usado em nosso meio, pois não dispomos do Teste Respiratório, tido com o mais sensível e certamente o mais simples dos métodos.
Entre nós, o paciente recebe para beber um copo d'água contendo de 50 a 100 g de lactose e lhe é tirado sangue quatro a cinco vezes no espaço de duas horas. Quando a diferença entre a dosagem sangüínea da lactose de jejum e o pico da curva das demais medidas se mostrar menor de 20 mg%, o teste tem "curva plana" e é considerado positivo, indicando má absorção de lactose nessas pessoas.
Há possibilidade de erro nos diabéticos, entre outros. A ocorrência de diarréia, ainda no laboratório e ou nas primeiras horas a seguir, reforça a conclusão de diagnóstico positivo para intolerância à lactose.
Como se trata e como se previne?
Uma vez caracterizado o diagnóstico, pode se prevenir novos sintomas não usando leite e laticínios. Usando-os, a prevenção é mediante a tomada de fermento sintético prévia a qualquer ingestão de lactose. Cabe salientar que vários medicamentos, inclusive antidiarréicos e anti-reumáticos contêm lactose no chamado excipiente, ou seja, no pó ou no líquido necessário para poder conter a substância básica num comprimido ou solução; isso é importante quando avaliamos os efeitos indesejáveis referidos pelos usuários. 


Fonte: http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?269

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Postura Correta Para Evitar Dores na Coluna


PRINCIPAIS PROBLEMAS DA COLUNA VERTEBRAL:
HIPERCIFOSE: é um desvio na coluna, mais facilmente percebido quando a pessoa está de lado, pois as costas ficam arqueadas, o tórax retraído e os ombros projetados para frente;
HIPERLORDOSE: desvio da coluna característico na região da bacia, causando uma curvatura exagerada no local;
HÉRNIA DE DISCO: a parte mais central do disco, que se localiza entre as vértebras, sai da estrutura da coluna, causando dores muito fortes e até mesmo paralisação dos movimentos;
ARTROSE: conhecida como bico de papagaio, é causada pelo atrito entre as vértebras. Depois de algum tempo, surge uma espécie de calcificação, que pode comprimir alguns vasos sanguíneos ou nervos;
ESCOLIOSE: a coluna se desvia para um dos lados, passando a apresentar uma deformidade, surge por causa da má postura, ao se usar por tempo prolongado um só lado do corpo. 
Sinais de alerta de problemas na coluna
1. Sua dor da coluna está associada à irradiação para as pernas?
Caso a dor irradiada seja persistente ou de forte intensidade, é sinal de que está ocorrendo compressão de um nervo que sai da coluna e vai para as pernas.
2. Sua dor da coluna aumenta quando você deitado levanta uma perna estendida ou inclina-se para frente?
Caso positivo, existe grande probabilidade do disco estar irritando ou comprimindo o nervo.
3. Você apresentou recentemente dor na coluna após alguma queda?
Uma queda pode causar lesões na sua coluna. O risco é maior caso você seja portador de osteoporose
4. Você apresentou dor significativa da coluna contínua durante as últimas três semanas?
A dor da coluna melhora com o tratamento convencional. Entretanto caso a sua dor persista por mais de três semanas você deve procurar um médico especializado.
5. Você apresentou dor da coluna que piorou após o repouso ou que o acordou durante a noite?
A dor noturna pode caracterizar outras doenças, como tumores, processos inflamatórios e caso a dor da coluna seja acompanhada com febre, pode ser um sinal de que possa existir uma infecção associada.
6. Vocês têm problemas intestinais ou urinários persistentes associados à dor da coluna?
Alguns problemas da coluna podem causar estes sintomas e procure imediatamente um especialista.
7. Você sente dormência ou fraqueza nas pernas enquanto caminha?

Estes problemas podem ser causados por um estreitamento do canal vertebral, que comprime as raízes nervosas, entidade denominada estenose do canal vertebral.

Ao dormir – a posição mais apropriada para dormir é de lado, com um travesseiro que deixe a cabeça na altura do corpo, sendo que o colchão deve ter a densidade correspondente ao peso da pessoa.
Primeiramente para evitar possíveis noites mal dormidas ou dores a coluna deve estar alinhada, isto significa que devemos evitar dormir em “posição fetal”, com a coluna curva, e também que o pescoço deve estar alinhado com o resto da coluna. Assim, é importante não dormir com travesseiro muito alto, quando nos deitamos de barriga para cima, nem com um travesseiro muito baixo, quando nos deitamos de lado. Ao deitar de lado, você deve desviar um pouco o ombro para frente ou para trás, impedindo que haja muita compressão sobre o ombro. Dormir de bruços não é uma boa opção, pois esta postura coloca um estresse muito grande sobre o pescoço e a coluna lombar, e impede um bom alinhamento da coluna.

Ao sentar – manter as costas retas, apoiadas no encosto. Os braços devem estar sobre o apoio da cadeira, e os ombros relaxados. Os pés devem estar no chão ou sobre um apoio. Deve haver um ângulo de 90° dos joelhos em relação aos quadris.
Posição sentada é a posição mais freqüentemente adotada pela maioria das pessoas nas atividades profissionais, domésticas e no lazer. Pessoas que passam longos períodos sentadas sofrem mais de dor nas costas do que pessoas que se movimentam mais. Desta forma, é importante considerar como ficamos sentados, que tipo de cadeiras utilizamos e o que podemos fazer para prevenir a dor nas costas.
Ao andar – distribuir o peso do corpo entre ambas as pernas, mantendo os pés voltados para frente, apoiados no chão, e o abdômen contraído. A cabeça deve estar ereta, com o queixo paralelo ao chão. Os braços devem balançar naturalmente. Usar calçados confortáveis, evitando saltos altos.
Ao se abaixar – Flexionar os joelhos ao se abaixar. Manter a coluna ereta e as pernas flexionadas.

Ao carregar peso – evitar carregar mochilas, bolsas e sacolas de um lado só do corpo. A melhor posição ao carregar peso é contra o peito. Quando não for possível, buscar equilibrar o peso. Observar o peso das mochilas das crianças em fase escolar.