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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Cuidados na Gravidez


Para garantir uma gestação tranquila e a segurança do bebê, é fundamental que a futura mãe tome cuidados especiais. Fazer o acompanhamento pré-natal e adotar um estilo de vida saudável, evitando o consumo de bebidas alcoólicas e cigarros, são algumas dessas práticas.
Outra forma de suprir as necessidades diárias do organismo durante a formação do bebê é manter uma alimentação balanceada. Para isso, deve-se incluir o consumo de proteínas (carnes magras, aves, peixes), ferro (leguminosas como feijão, grão-de-bico e soja), vitaminas do complexo B (tomate, ervilha e brócolis), cálcio (leite, iogurte e queijos) e grãos e cereais (pães, arroz, aveia e massas). O consumo de fibras, presentes nas frutas e nos cereais integrais, também é essencial, pois auxilia no funcionamento do intestino, que fica mais lento nessa fase. Já os alimentos com excesso de açúcar, sal, gorduras e aditivos químicos devem ser evitados.
Como o tempo de digestão é maior na gestação, o ideal é se alimentar com moderação e a cada três horas, em seis refeições ao dia: café da manhã, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia. Isso pode amenizar sensações como azia e gases e controlar melhor o ganho de peso, que deve ficar entre 9 e 12 quilos até o fim da gravidez. Outra dica é comer carnes e legumes sempre bem cozidos e lavar bem as verduras, para não haver contaminação por toxoplasmose.
Os exercícios físicos também são recomendados para aliviar eventuais desconfortos trazidos pelas mudanças no organismo. "Eles ajudam a gestante a relaxar, melhoram a postura, diminuem a dor lombar e o risco de desenvolver diabetes gestacional", explica Rosiane Mattar, membro da Comissão de Gestação de Alto Risco da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).
No caso de gestantes que não estão acostumadas a se exercitar, recomenda-se iniciar a atividade após o primeiro trimestre de gravidez, período que requer maior cuidado por conta da formação do embrião. Os exercícios devem ser leves e de baixo impacto, como caminhadas, natação e hidroginástica.
Outro ponto de atenção é evitar situações de estresse, que podem ocasionar o parto prematuro e agravar casos de hipertensão e diabetes. Todos esses cuidados ajudam a garantir maior bem-estar e saúde para a mãe e o bebê durante a gestação.
Ao longo da gravidez, é necessário realizar diferentes exames. Existem os testes obrigatórios, que toda gestante deve fazer, e os específicos, solicitados em casos de risco, como mulheres acima de 35 anos, com histórico de doenças genéticas ou problemas como diabetes e hipertensão.
É importante ressaltar que os exames são solicitados pelo ginecologista durante o acompanhamento pré-natal e a necessidade de testes específicos varia de acordo com a avaliação médica e as condições da gestação. 

Os efeitos do álcool e cigarro na gravidez

Cigarro e álcool têm que passar a léguas de distância de uma mulher grávida. Ambas são substâncias altamente tóxicas e fazem mal à mãe e ao bebê.
O álcool pode provocar a síndrome alcoólica fetal que, além de resultar na má formação de alguns órgãos vitais pode provocar lesões irreversíveis no sistema nervoso do feto.
Quanto ao cigarro, os filhos de mulheres fumantes nascem abaixo do peso, com menor estatura e tendem a apresentar problemas respiratórios futuros. É válido ressaltar que as crianças cujas mães fumaram durante a gravidez podem até recuperar o peso, mas a estatura costuma permanecer abaixo do normal.
A alimentação consciente da gestante
Durante a gravidez, as necessidades energéticas e corporais de alimentação diferem daquelas de uma não-gestante. Ao engravidar, o organismo começa um ajuste para providenciar meio-ambiente adequado para dar suporte à vida, ao crescimento do feto e para a amamentação depois do nascimento da criança.
As necessidades energéticas e nutricionais devem ser aumentadas para suprir a demanda adicional da mãe e do feto em crescimento. Suprir estas demandas dá segurança à gravidez, à saúde da mãe durante e após a gravidez e à saúde da criança ao nascer.
Durante a gravidez, a demanda energética total é de aproximadamente 80.000 calorias. Então, o aumento de consumo calórico durante a gravidez deve ser uma média de 300 calorias/dia para aquelas grávidas com peso normal no início da gestação. Ou seja, é muito importante manter um aumento de peso adequado durante a gestação, incrementando em 20% a ingestão de proteínas e 50% de cálcio, dobrando também a ingestão de ácido fólico e ferro.
Entretanto, o ganho real de peso deve começar no segundo trimestre da gestação, quando o aumento no consumo de proteínas e cálcio deve vir principalmente de laticínios e carnes leves (aves de criação orgânica e peixes).
O aumento de ácido fólico e do ferro normalmente é suplementado por complementos vitamínicos que também contêm zinco, cobre, cálcio e vitaminas B6, C e D. Esses suplementos são iniciados logo na primeira visita pré-natal ao médico. Mulheres vegetarianas devem suplementar maior quantidade de vitaminas D e B12.





Fontes: http://www.brasil.gov.br/sobre/saude/maternidade/gestacao
http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/conteudo.asp?id=05023

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Dores Abnominais


A região abdominal é aquela que possui mais órgãos em nosso corpo, portanto, está sujeita a doer devido a uma enormidade de causas e doenças diferentes. A dor abdominal, chamada popularmente de dor na barriga, é muitas vezes um desafio para o médico dada a grande quantidade de diagnósticos diferenciais possíveis. Neste texto vamos abordar as principais causas de dores abdominais, explicando de modo simples como tentar distingui-las.

Órgãos abdominais e pélvicos

Todos os órgãos que se encontram dentro da cavidade abdominal e da cavidade pélvica são passíveis de causar dor na barriga. Algumas vezes, órgãos na cavidade torácica também podem causar dor abdominal.

Os órgãos dentro do abdômen (abdome) são:
- Fígado
- Vesícula biliar
- Vias biliares
- Pâncreas
- Baço
- Estômago
- Rins 
- Supra renais
- Intestino delgado (Duodeno, jejuno e íleo)
- Apêndice
- Intestino grosso

Os órgãos dentro da pelve são: 
- Ovários
- Trompas 
- Útero
- Bexiga
- Próstata
- Reto e sigmoide (porção final do intestino grosso)

Vamos falar neste texto sobre algumas causas comuns de dor na barriga, não vou conseguir citar todas, mas já fiquem sabendo que qualquer doença em um dos órgãos citados acima pode causar dor abdominal/pélvica.

Nas ilustrações abaixo mostramos os 2 modos de dividirmos anatomicamente o abdômen. Esta divisão serve para facilitar a descrição e interpretação do exame físico. Use essas ilustrações para acompanhar as explicações sobre as principais causas de dor abdominal que serão dadas mais adiante.

Localização da dor abdominal

O tipo de inervação da maioria dos órgãos abdominais faz com que o cérebro tenha alguma dificuldade em localizar o ponto exato da dor. A maioria dos problemas nos órgão abdominais/pélvicos causam uma dor difusa ou ao redor do centro do abdômen. As exceções são os problemas nos rins, na vesícula, nos ovários ou no apêndice que costumam ser mais lateralizadas. Na ilustração abaixo é possível ver como os principais órgãos abdominais e pélvicos acabam por apresentar dores localizadas em regiões muito próximas umas das outras.

Portanto, a localização da dor ajuda, mas não costuma ser suficiente para uma segura elaboração das hipóteses diagnósticas. Para além da localização também é importante avaliar outras características da dor, como tipo (queimação, cólica, pontada, pressão etc...), tempo de duração, intensidade, outros sintomas associados (vômitos, diarreia, febre, icterícia etc...), fatores agravantes ou desencadeadores, para onde a dor irradia etc...

Na maioria das vezes a dor abdominal não indica nenhuma doença séria. A maior parte dos casos são cólicas intestinais associados à alimentação gordurosa ou a intoxicações alimentares. As dores de barriga leves, de curta duração ou que desaparecem após algumas horas são normalmente causadas por dilatações do intestino por gases. Quadros de ansiedade também podem causar dor abdominal de curta duração, também por aumentar o conteúdo de gases nos intestinos.

A dor abdominal preocupante é aquela que dura várias horas, muitas vezes dias, que é de grande intensidade, incapacitante ou que está associada a vômitos ou febre. 

Principais causas de dor abdominal

Vamos abordar de forma resumida as principais doenças que cursam com dor na barriga. Se você quiser mais detalhes sobre sintomas e tratamento de cada uma delas, clique no link disponibilizado para cada um dos textos. 

1- Gastrite e úlcera péptica (leia: GASTRITE | ÚLCERA GÁSTRICA | H.PYLORI)

A gastrite, a úlcera de estômago ou a úlcera de duodeno normalmente se apresentam com sintomas semelhantes: uma dor em queimação na região superior do abdômen, principalmente no epigástrio. Esse tipo de dor na barriga é chamado de dispepsia e costuma surgir quando o estômago está vazio. A intensidade da dor é muito variável e não serve para distinguir a úlcera de uma simples gastrite.

A presença de sangue nas fezes ou vômitos com sangue associados a um quadro de dispepsia costumam indicar uma úlcera sangrante. Idosos com dispepsia e anemia sem causa aparente também devem ser investigados para úlceras.

Saiba mais sobre dispepsia lendo: SINTOMAS DO ESTÔMAGO | DISPEPSIA 

2- Colecistite e pedras na vesícula (leia: PEDRA NA VESÍCULA | COLECISTITE | Sintomas e tratamento)

A simples presença de pedras na vesícula, chamada de colelitíase, não costuma causar sintomas. A dor abdominal ocorre quando há uma obstrução do ducto de drenagem da vesícula biliar por uma dessas pedras. Se a obstrução for prolongada, surge a colecistite, inflamação da vesícula.

A dor da obstrução da vesícula é chamada de cólica biliar e costuma ser localizada no hipocôndrio direito e epigástrio; é tipicamente uma cólica que surge logo após a ingestão de alimentos gordurosos. A dor da cólica biliar pode irradiar-se para as costas e para o ombro direito.

A cólica biliar simples, sem colecistite, costuma surgir e ser mais forte nas primeiras 2 horas após a última refeição. Quando a dor surge junto com febre e vômitos, e não melhora com o passar das horas, normalmente é um indício da presença de uma colecistite.

3- Pancreatite aguda (leia: PANCREATITE CRÔNICA | PANCREATITE AGUDA)

A inflamação do pâncreas, chamada de pancreatite aguda, normalmente ocorre em pessoas que abusam de bebidas alcoólicas. A pancreatite aguda costuma surgir de 1 a 3 dias após uma quadro de grande ingestão de álcool, apresentando-se como uma intensa dor em toda região superior do abdômen, incluindo ambos hipocôndrios e epigástrio. A dor da pancreatite aguda dura vários dias, costuma estar acompanhada de vômitos e piora após a alimentação.

4- Hepatite aguda (leia: AS DIFERENÇAS ENTRE AS HEPATITES)

Hepatite é o termo usado para descrever a inflamação do fígado. As hepatites mais comuns são aquelas causadas pelos vírus A, B ou C, porém, podem surgir por várias outras causas, entre elas por intoxicação medicamentosa ou por álcool.

A hepatite aguda costuma causar uma dor mal definida no hipocôndrio direito e está geralmente associada a presença de icterícia (leia: ICTERÍCIA NO ADULTO | ICTERÍCIA NEONATAL).

5- Pedras nos rins (leia: CÁLCULO RENAL | PEDRA NOS RINS | Sintomas da cólica renal)

O cálculo renal costuma se manifestar como uma intensa dor na região lombar, unilateralmente. Frequentemente se irradia para o abdômen, principalmente nos flancos. Se a pedra estiver obstruindo o ureter já próximo a bexiga, a dor pode ser no hipogástrio ou na fossa ilíaca, irradiando-se para a região escrotal.

6- Apendicite (leia: APENDICITE | Sintomas e tratamento)

A dor da apendicite costuma ser em crescendo e inicia-se difusamente, principalmente ao redor do umbigo, indo se localizar no quadrante inferior direito do abdômen somente quando se torna mais intensa. É comum haver febre e vômitos associados.

7- Diverticulite (leia: DIVERTICULITE | DIVERTICULOSE | Sintomas tratamento)

Um divertículo é uma pequena bolsa que se forma na parede do intestino grosso (cólon), semelhante a um dedo de luva, normalmente em pessoas acima de 60 anos. A diverticulite é a inflamação de um divertículo.

A maioria dos divertículos que inflamam estão localizados na porção descendente do cólon, localizado à esquerda no abdômen. Em 70% dos casos a diverticulite se manisfesta como uma dor no quadrante inferior esquerdo do abdômen e em pessoas acima de 60 anos. A dor dura vários dias e costuma vir acompanhada de febre.

Quando ocorre inflamação de um divertículo na parte ascendente do intestino grosso (à direita), os sintomas são muito parecidos com os da apendicite.

8- Infecção intestinal e diarreia (DIARRÉIA | Causas, sinais de gravidade e tratamento)

As infecções intestinais, sejam por bactérias ou por vírus, são causas comuns de dor abdominal. A manifestação mais comum é cólica abdominal associado a diarreia.

9- Cólicas menstruais (dismenorreia) (CÓLICA MENSTRUAL | Sintomas e tratamento)

As cólicas menstruais ocorrem na porção inferior do abdômen, geralmente na linha média, mas podem irradiar-se para as costas e coxas. Sintomas como náuseas, suores, dor de cabeça, fezes amolecidas e tonturas podem estar associados.

Além das causas descritas acima, várias outras também podem causar dor abdominal ou pélvica, entre elas:

- Menstruação (leia: CICLO MENSTRUAL | PERÍODO FÉRTIL)
- Tumores dos órgãos abdominais ou pélvicos (leia: CÂNCER | Sintomas e tipos)
- Obstrução intestinal
- Infarto e isquemia intestinal
- Parasitoses (leia: VERMES | EXAME PARASITOLÓGICO DE FEZES)
- Aneurisma de aorta abdominal (leia: ANEURISMA | Causas e sintomas)
- Infecção urinária (leia: INFECÇÃO URINÁRIA | CISTITE | Sintomas e Tratamento)
- Hernias
- Cetoacidose diabética (leia: DIABETES MELLITUS | DIAGNÓSTICO E SINTOMAS) 
- Doença de Crohn e retocolite ulcerativa (leia: DOENÇA DE CROHN | RETOCOLITE ULCERATIVA) 
- Doenças do ovário
- Endometriose (leia: ENDOMETRIOSE | Sintomas e tratamento)
- Gravidez ectópica
- Mioma uterino (leia: MIOMA UTERINO | Sintomas, causas e tratamento)
- Abscesso hepático
- Anemia falciforme (leia: ANEMIA FALCIFORME | TRAÇO FALCIFORME) 

Causas de dor abdominal originadas fora do abdômen

Algumas doenças de órgãos não localizados no abdômen/pelve podem se apresentar com dor abdominal. São manifestações atípicas destas doenças, mas que volta e meia são vistas na prática médica. Entre essas causas podemos citar:

- Infarto do miocárdio (leia: SINTOMAS DO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO E ANGINA)
- Pneumonia (leia: PNEUMONIA | Sintomas e tratamento)
- Hérnia de hiato (HÉRNIA DE HIATO | Refluxo gastroesofágico)
- Derrame pleural (leia: DERRAME PLEURAL | Tratamento, sintomas e causas)

Peritonite

Os órgãos da cavidade abdominal não ficam soltos dentro da barriga, eles são envolvidos por uma membrana muito vascularizada e inervada chamada de peritônio. A peritonite, ou seja, a inflamação do peritônio é um quadro grave, pois significa que alguma infecção/inflamação abdominal se tornou extensa suficiente para acometer o peritônio. Como o peritônio é muito inervado, ele costuma doer muito quando inflamado, e como é muito vascularizado, facilita a propagação de bactérias da região abdominal para o resto do organismo, podendo levar a sepse (leia: O QUE É SEPSE E CHOQUE SÉPTICO?).

Os sintomas da peritonite são uma intensa dor abdominal difusa, associado a um enrijecimento da barriga causada pela contração involuntárias da musculatura abdominal. O paciente costuma apresentar aspecto de doente e normalmente há febre e vômitos associados. Uma característica da peritonite é haver intensa dor quando apertamos a barriga e a soltamos rapidamente. Ao contrário das outras causas de dor abdominal, quando a dor é maior durante a pressão com as mãos, na peritonite há mais dor quando se tira a mão rapidamente do que quando se está apertando a barriga.

A peritonite é uma complicação comum de várias doenças, como apendicite, diverticulite, perfurações de intestino ou estômago, colecistite etc... e deve ser tratada com cirurgia para remoção do órgão inflamado/infeccionado.

A presença de uma infecção/inflamação abdominal com peritonite é chamado de abdômen agudo.






Fonte: http://www.mdsaude.com/2011/02/dor-na-barriga.html

segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Combinar - Calçados de Onça com a Roupa Certa


Sapatos com estampa de onça são queridinhos de muitas mulheres, mas nem todas sabem combinar o calçado com uma roupa que lhe caia bem. Muitos acreditam que as estampas de bicho são sinônimo de vulgaridade, porém este preconceito não condiz com a realidade. Todo tipo de mulher pode usar (sem abusar) estampas de onça e outros bichos também conhecidas como animal print. Para não errar na hora de usar este tipo de estampa basta escolher uma roupa bacana e colocar um detalhe com a "onça", aí é que entram os sapatos. Os sapatos de oncinha atraem olhares, por isso opte por roupas com estampa lisa e cores mais neutras para não se tornar um caricato
Mandy Moore
Uma calça jeans sem muitos detalhes e uma blusa preta da para acrescentar uma jaqueta de couro preta  ... ou vestido pretinho básico fica muito legal.
Nada de exageros.
Jennifer Lopez
Afinal nada melhor do que algo que nos deixei mas linda, feminina e sensual, e o mais importante de tudo saber combinar as peças de roupas, com cores, estampas e calçadas, sem errar...fica show.
Abraços...