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quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Dores Abnominais


A região abdominal é aquela que possui mais órgãos em nosso corpo, portanto, está sujeita a doer devido a uma enormidade de causas e doenças diferentes. A dor abdominal, chamada popularmente de dor na barriga, é muitas vezes um desafio para o médico dada a grande quantidade de diagnósticos diferenciais possíveis. Neste texto vamos abordar as principais causas de dores abdominais, explicando de modo simples como tentar distingui-las.

Órgãos abdominais e pélvicos

Todos os órgãos que se encontram dentro da cavidade abdominal e da cavidade pélvica são passíveis de causar dor na barriga. Algumas vezes, órgãos na cavidade torácica também podem causar dor abdominal.

Os órgãos dentro do abdômen (abdome) são:
- Fígado
- Vesícula biliar
- Vias biliares
- Pâncreas
- Baço
- Estômago
- Rins 
- Supra renais
- Intestino delgado (Duodeno, jejuno e íleo)
- Apêndice
- Intestino grosso

Os órgãos dentro da pelve são: 
- Ovários
- Trompas 
- Útero
- Bexiga
- Próstata
- Reto e sigmoide (porção final do intestino grosso)

Vamos falar neste texto sobre algumas causas comuns de dor na barriga, não vou conseguir citar todas, mas já fiquem sabendo que qualquer doença em um dos órgãos citados acima pode causar dor abdominal/pélvica.

Nas ilustrações abaixo mostramos os 2 modos de dividirmos anatomicamente o abdômen. Esta divisão serve para facilitar a descrição e interpretação do exame físico. Use essas ilustrações para acompanhar as explicações sobre as principais causas de dor abdominal que serão dadas mais adiante.

Localização da dor abdominal

O tipo de inervação da maioria dos órgãos abdominais faz com que o cérebro tenha alguma dificuldade em localizar o ponto exato da dor. A maioria dos problemas nos órgão abdominais/pélvicos causam uma dor difusa ou ao redor do centro do abdômen. As exceções são os problemas nos rins, na vesícula, nos ovários ou no apêndice que costumam ser mais lateralizadas. Na ilustração abaixo é possível ver como os principais órgãos abdominais e pélvicos acabam por apresentar dores localizadas em regiões muito próximas umas das outras.

Portanto, a localização da dor ajuda, mas não costuma ser suficiente para uma segura elaboração das hipóteses diagnósticas. Para além da localização também é importante avaliar outras características da dor, como tipo (queimação, cólica, pontada, pressão etc...), tempo de duração, intensidade, outros sintomas associados (vômitos, diarreia, febre, icterícia etc...), fatores agravantes ou desencadeadores, para onde a dor irradia etc...

Na maioria das vezes a dor abdominal não indica nenhuma doença séria. A maior parte dos casos são cólicas intestinais associados à alimentação gordurosa ou a intoxicações alimentares. As dores de barriga leves, de curta duração ou que desaparecem após algumas horas são normalmente causadas por dilatações do intestino por gases. Quadros de ansiedade também podem causar dor abdominal de curta duração, também por aumentar o conteúdo de gases nos intestinos.

A dor abdominal preocupante é aquela que dura várias horas, muitas vezes dias, que é de grande intensidade, incapacitante ou que está associada a vômitos ou febre. 

Principais causas de dor abdominal

Vamos abordar de forma resumida as principais doenças que cursam com dor na barriga. Se você quiser mais detalhes sobre sintomas e tratamento de cada uma delas, clique no link disponibilizado para cada um dos textos. 

1- Gastrite e úlcera péptica (leia: GASTRITE | ÚLCERA GÁSTRICA | H.PYLORI)

A gastrite, a úlcera de estômago ou a úlcera de duodeno normalmente se apresentam com sintomas semelhantes: uma dor em queimação na região superior do abdômen, principalmente no epigástrio. Esse tipo de dor na barriga é chamado de dispepsia e costuma surgir quando o estômago está vazio. A intensidade da dor é muito variável e não serve para distinguir a úlcera de uma simples gastrite.

A presença de sangue nas fezes ou vômitos com sangue associados a um quadro de dispepsia costumam indicar uma úlcera sangrante. Idosos com dispepsia e anemia sem causa aparente também devem ser investigados para úlceras.

Saiba mais sobre dispepsia lendo: SINTOMAS DO ESTÔMAGO | DISPEPSIA 

2- Colecistite e pedras na vesícula (leia: PEDRA NA VESÍCULA | COLECISTITE | Sintomas e tratamento)

A simples presença de pedras na vesícula, chamada de colelitíase, não costuma causar sintomas. A dor abdominal ocorre quando há uma obstrução do ducto de drenagem da vesícula biliar por uma dessas pedras. Se a obstrução for prolongada, surge a colecistite, inflamação da vesícula.

A dor da obstrução da vesícula é chamada de cólica biliar e costuma ser localizada no hipocôndrio direito e epigástrio; é tipicamente uma cólica que surge logo após a ingestão de alimentos gordurosos. A dor da cólica biliar pode irradiar-se para as costas e para o ombro direito.

A cólica biliar simples, sem colecistite, costuma surgir e ser mais forte nas primeiras 2 horas após a última refeição. Quando a dor surge junto com febre e vômitos, e não melhora com o passar das horas, normalmente é um indício da presença de uma colecistite.

3- Pancreatite aguda (leia: PANCREATITE CRÔNICA | PANCREATITE AGUDA)

A inflamação do pâncreas, chamada de pancreatite aguda, normalmente ocorre em pessoas que abusam de bebidas alcoólicas. A pancreatite aguda costuma surgir de 1 a 3 dias após uma quadro de grande ingestão de álcool, apresentando-se como uma intensa dor em toda região superior do abdômen, incluindo ambos hipocôndrios e epigástrio. A dor da pancreatite aguda dura vários dias, costuma estar acompanhada de vômitos e piora após a alimentação.

4- Hepatite aguda (leia: AS DIFERENÇAS ENTRE AS HEPATITES)

Hepatite é o termo usado para descrever a inflamação do fígado. As hepatites mais comuns são aquelas causadas pelos vírus A, B ou C, porém, podem surgir por várias outras causas, entre elas por intoxicação medicamentosa ou por álcool.

A hepatite aguda costuma causar uma dor mal definida no hipocôndrio direito e está geralmente associada a presença de icterícia (leia: ICTERÍCIA NO ADULTO | ICTERÍCIA NEONATAL).

5- Pedras nos rins (leia: CÁLCULO RENAL | PEDRA NOS RINS | Sintomas da cólica renal)

O cálculo renal costuma se manifestar como uma intensa dor na região lombar, unilateralmente. Frequentemente se irradia para o abdômen, principalmente nos flancos. Se a pedra estiver obstruindo o ureter já próximo a bexiga, a dor pode ser no hipogástrio ou na fossa ilíaca, irradiando-se para a região escrotal.

6- Apendicite (leia: APENDICITE | Sintomas e tratamento)

A dor da apendicite costuma ser em crescendo e inicia-se difusamente, principalmente ao redor do umbigo, indo se localizar no quadrante inferior direito do abdômen somente quando se torna mais intensa. É comum haver febre e vômitos associados.

7- Diverticulite (leia: DIVERTICULITE | DIVERTICULOSE | Sintomas tratamento)

Um divertículo é uma pequena bolsa que se forma na parede do intestino grosso (cólon), semelhante a um dedo de luva, normalmente em pessoas acima de 60 anos. A diverticulite é a inflamação de um divertículo.

A maioria dos divertículos que inflamam estão localizados na porção descendente do cólon, localizado à esquerda no abdômen. Em 70% dos casos a diverticulite se manisfesta como uma dor no quadrante inferior esquerdo do abdômen e em pessoas acima de 60 anos. A dor dura vários dias e costuma vir acompanhada de febre.

Quando ocorre inflamação de um divertículo na parte ascendente do intestino grosso (à direita), os sintomas são muito parecidos com os da apendicite.

8- Infecção intestinal e diarreia (DIARRÉIA | Causas, sinais de gravidade e tratamento)

As infecções intestinais, sejam por bactérias ou por vírus, são causas comuns de dor abdominal. A manifestação mais comum é cólica abdominal associado a diarreia.

9- Cólicas menstruais (dismenorreia) (CÓLICA MENSTRUAL | Sintomas e tratamento)

As cólicas menstruais ocorrem na porção inferior do abdômen, geralmente na linha média, mas podem irradiar-se para as costas e coxas. Sintomas como náuseas, suores, dor de cabeça, fezes amolecidas e tonturas podem estar associados.

Além das causas descritas acima, várias outras também podem causar dor abdominal ou pélvica, entre elas:

- Menstruação (leia: CICLO MENSTRUAL | PERÍODO FÉRTIL)
- Tumores dos órgãos abdominais ou pélvicos (leia: CÂNCER | Sintomas e tipos)
- Obstrução intestinal
- Infarto e isquemia intestinal
- Parasitoses (leia: VERMES | EXAME PARASITOLÓGICO DE FEZES)
- Aneurisma de aorta abdominal (leia: ANEURISMA | Causas e sintomas)
- Infecção urinária (leia: INFECÇÃO URINÁRIA | CISTITE | Sintomas e Tratamento)
- Hernias
- Cetoacidose diabética (leia: DIABETES MELLITUS | DIAGNÓSTICO E SINTOMAS) 
- Doença de Crohn e retocolite ulcerativa (leia: DOENÇA DE CROHN | RETOCOLITE ULCERATIVA) 
- Doenças do ovário
- Endometriose (leia: ENDOMETRIOSE | Sintomas e tratamento)
- Gravidez ectópica
- Mioma uterino (leia: MIOMA UTERINO | Sintomas, causas e tratamento)
- Abscesso hepático
- Anemia falciforme (leia: ANEMIA FALCIFORME | TRAÇO FALCIFORME) 

Causas de dor abdominal originadas fora do abdômen

Algumas doenças de órgãos não localizados no abdômen/pelve podem se apresentar com dor abdominal. São manifestações atípicas destas doenças, mas que volta e meia são vistas na prática médica. Entre essas causas podemos citar:

- Infarto do miocárdio (leia: SINTOMAS DO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO E ANGINA)
- Pneumonia (leia: PNEUMONIA | Sintomas e tratamento)
- Hérnia de hiato (HÉRNIA DE HIATO | Refluxo gastroesofágico)
- Derrame pleural (leia: DERRAME PLEURAL | Tratamento, sintomas e causas)

Peritonite

Os órgãos da cavidade abdominal não ficam soltos dentro da barriga, eles são envolvidos por uma membrana muito vascularizada e inervada chamada de peritônio. A peritonite, ou seja, a inflamação do peritônio é um quadro grave, pois significa que alguma infecção/inflamação abdominal se tornou extensa suficiente para acometer o peritônio. Como o peritônio é muito inervado, ele costuma doer muito quando inflamado, e como é muito vascularizado, facilita a propagação de bactérias da região abdominal para o resto do organismo, podendo levar a sepse (leia: O QUE É SEPSE E CHOQUE SÉPTICO?).

Os sintomas da peritonite são uma intensa dor abdominal difusa, associado a um enrijecimento da barriga causada pela contração involuntárias da musculatura abdominal. O paciente costuma apresentar aspecto de doente e normalmente há febre e vômitos associados. Uma característica da peritonite é haver intensa dor quando apertamos a barriga e a soltamos rapidamente. Ao contrário das outras causas de dor abdominal, quando a dor é maior durante a pressão com as mãos, na peritonite há mais dor quando se tira a mão rapidamente do que quando se está apertando a barriga.

A peritonite é uma complicação comum de várias doenças, como apendicite, diverticulite, perfurações de intestino ou estômago, colecistite etc... e deve ser tratada com cirurgia para remoção do órgão inflamado/infeccionado.

A presença de uma infecção/inflamação abdominal com peritonite é chamado de abdômen agudo.






Fonte: http://www.mdsaude.com/2011/02/dor-na-barriga.html

segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Combinar - Calçados de Onça com a Roupa Certa


Sapatos com estampa de onça são queridinhos de muitas mulheres, mas nem todas sabem combinar o calçado com uma roupa que lhe caia bem. Muitos acreditam que as estampas de bicho são sinônimo de vulgaridade, porém este preconceito não condiz com a realidade. Todo tipo de mulher pode usar (sem abusar) estampas de onça e outros bichos também conhecidas como animal print. Para não errar na hora de usar este tipo de estampa basta escolher uma roupa bacana e colocar um detalhe com a "onça", aí é que entram os sapatos. Os sapatos de oncinha atraem olhares, por isso opte por roupas com estampa lisa e cores mais neutras para não se tornar um caricato
Mandy Moore
Uma calça jeans sem muitos detalhes e uma blusa preta da para acrescentar uma jaqueta de couro preta  ... ou vestido pretinho básico fica muito legal.
Nada de exageros.
Jennifer Lopez
Afinal nada melhor do que algo que nos deixei mas linda, feminina e sensual, e o mais importante de tudo saber combinar as peças de roupas, com cores, estampas e calçadas, sem errar...fica show.
Abraços...

sábado, 29 de dezembro de 2012

Foliculite - Causas e Tratamento


Foliculite é uma patologia de pele caracterizada pela inflamação dos folículos pilosos. Essa inflamação é causada com maior frequência por um tipo de bactéria Gram-positiva, que possui formato esférico, com cerca de um micrômetro de diâmetro, denominada estafilococos, especificamente o Staphylococcus aureus, que é o principal causador da foliculite superficial.
No entanto, a foliculite pode ser desencadeada por certos fungos como o Tinea barbae (foliculite na barba), fungos do gênero Malassezia (foliculite pitirospórica), por vírus herpes simplex (foliculite herpética) e por outras bactérias como a Pseudomonas aeruginosa (foliculite bacteriana).

As áreas do corpo humano de maior ocorrência de foliculites são a face, o couro cabeludo, as axilas, as coxas, as nádegas e a virilha, que podem ser contaminadas por bactérias, fungos e vírus espontaneamente ou favorecida pela depilação, pelo atrito da roupa com a pele, excesso de umidade e suor, entre outros fatores.

Pessoas negras, asiáticas e com baixa imunidade possuem uma predisposição maior para desenvolver foliculites. Em pessoas com o sistema imunológico comprometido, como no caso de indivíduos aidéticos, desenvolve-se um tipo de foliculite chamado foliculite eosinofílica  onde a causa ainda é desconhecida. Já indivíduos negros e asiáticos, possuem maior formação de queratina sob a pele se comparados com os caucasianos, o que impede que o pêlo suba naturalmente à superfície da pele, causando infecção.

Pessoas com foliculite possuem como sintomas pústulas localizadas em torno de um folículo piloso, sendo que a área atingida fica avermelhada, apresenta coceira e em alguns casos ardor. O diagnóstico da doença é através da avaliação do aspecto da pele, sendo necessário a realização de teste laboratorial, para identificar o agente responsável pela infecção, seja ele fungo, bactéria ou vírus.

O tratamento pode incluir o uso de antibióticos aplicados sobre a pele (mupirocina) ou tomado por via oral (dicloxacilina), e também medicamentos antifúngicos para controlar a infecção. É importante tratar a foliculite em seu estágio inicial para evitar que ela atinja outras áreas do corpo, cause a furunculose e deixe cicatriz na pele. É recomendado ainda lavar a pele infectada delicadamente com sabonete antibactericida, evitar depilar zonas irritadas e evitar utilizar tolhas úmidas e usadas.

Use sabonete de enxofre e esponja esfoliante. É só passar o sabonete na área todo dia durante o banho, e depois usar a esponja para esfoliar. Em 2 dias você já deve perceber a diferença.
O sabonete de enxofre é usado geralmente no combate às espinhas do rosto. Ele auxilia no controle do excesso de oleosidade da pele e por isso vai nos ajudar e muito no combate às foliculites.

Não se esqueça de fazer esse procedimento de limpeza com o sabonete + esponja todos os dias, em todos os banhos, é muito importante.
Ah, e também sempre que possível durma com roupas larguinhas e de preferência sem calcinha (sério), e quando não for possível dê preferência para uma calcinha confortável, de algodão. Isso também facilita muito a respiração da pele, evitando o aparecimento ou a piora da foliculite.


Para prevenir o aparecimento de foliculite, deve-se evitar o uso constante de roupas apertadas; ao usar lâmina sobre a pele, manuseá-la com cuidado e não reutilizá-la; somente entrar em banheiras de hidromassagens devidamente limpas; evitar piscinas que não sejam tratadas com cloro; evitar alimentos gordurosos e optar por alimentos saudáveis, tais como os legumes, verduras e frutas.


É só seguir as dicas e bom tratamento...abraços.